Hospital da Prelada
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¬ Áreas Clínicas
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¬ Especialidades
- ¬ Angiologia e Cirurgia Vascular
- ¬ Avaliação do Dano Corporal
- ¬ Cardiologia
- ¬ Cirurgia Geral
- ¬ Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética
- ¬ Cirurgia Torácica
- ¬ Dermatologia
- ¬ Endocrinologia
- ¬ Gastrenterologia
- ¬ Medicina Física e de Reabilitação
- ¬ Medicina Interna
- ¬ Oftalmologia
- ¬ Ortopedia
- ¬ Pneumologia
- ¬ Psicologia
- ¬ Psiquiatria
- ¬ Urologia
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¬ Serviços
- ¬ Análises Clínicas
- ¬ Apoio ao Cliente
- ¬ Cardiologia - Técnicas
- ¬ Cirurgia
- ¬ Consulta Externa
- ¬ Endoscopia Gastrenterológica
- ¬ Imagiologia
- ¬ Internamento
- ¬ Medicina Física e de Reabilitação
- ¬ Neuropsicologia
- ¬ Nutrição
- ¬ Psicologia
- ¬ Reabilitação Pediátrica
- ¬ Terapia da Fala
- ¬ Unidade de AVC do Hospital da Prelada
- ¬ Unidade de Queimados
- ¬ Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
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¬ Especialidades
- ¬ Contactos e Localização
- ¬ Horários
- ¬ Utentes e Visitas
- ¬ Acreditação Internacional
- ¬ Prémios e Distinções
- ¬ Institucional
Corpo Clínico:
Descrição Geral:
Serviço de Medicina Física e de Reabilitação (SMFR) existe desde 1988, desde a inauguração do Hospital da Prelada (HP), sendo até à atualidade um dos seus serviços nucleares. Ao longo de mais de três décadas de atividade desenvolveu-se como centro especializado de reabilitação, vocacionado para doentes complexos com graves limitações funcionais.
O Serviço está organizado em unidades funcionais, com adequação das instalações, equipamentos e recursos humanos de forma a garantir a diferenciação assistencial e a excelência em reabilitação.
O SMFR do Hospital da Prelada assume-se atualmente como uma resposta de cuidados especializados de medicina reabilitação orientada para o tratamento de situações complexas com grave repercussão funcional, e disponibilizando programas de reabilitação intensivos, abrangentes, multimodais, organizados por equipa multiprofissional com abordagem centrada no doente.
Integrado num hospital com décadas de tradição em medicina de reabilitação, conta ainda com uma diversidade de meios complementares de diagnóstico:
- Estudos analíticos
- Meios de imagem (radiologia convencional, ecografia, TC, RM)
- Exames de cardiopneumologia (ECG, provas ventilatórias, prova de esforço)
- Exames de estudo da deglutição (videofluoroscopia)
- Estudos urodinâmicos
E com a possibilidade de apoio das seguintes áreas de apoio clínico: Nutrição e Serviço Social; e especialidades médicas: Medicina Interna (apoio diário), Cirurgia Plástica, Cardiologia, Neurologia, Ortopedia, Urologia e Psiquiatria.
Atividade Assistencial:
A atividade assistencial distribui-se em 4 áreas:
1) Internamento
2) Ambulatório
3) Técnicas de diagnóstico
4) Técnicas de terapêutica
1. Internamento
O internamento tem 2 unidades funcionais:
- Unidade de Reabilitação de Acidente Vascular Cerebral (URAVC), com 18 camas de dotação, está dedicada especificamente à reabilitação de sobreviventes de AVC.
- Unidade de Reabilitação Geral (URG), com 28 camas de internamento, com uma abrangência mais diversificada, mas uma orientação especializada para o internamento de doentes com traumatismos graves, em especial politraumatismos, traumatismos cranioencefálicos e traumatismos vertebromedulares.
A admissão ao internamento é orientada por critérios e condições que privilegiam os doentes graves e moderados com complexidade clínica (alterações cognitivas, da comunicação, neuromotoras, com impacto significativo na autonomia e funcionalidade), em fase subaguda, e com estabilidade clínica, capacidade de colaboração e potencial de melhoria funcional, segundo a definição de objetivos específicos.
Cada doente é orientado segundo um circuito assistencial definido, sendo as especificidades de cada programa individualizadas e adaptadas às circunstâncias particulares de cada caso.
O plano de reabilitação individual:
- É elaborado por equipa multiprofissional de reabilitação coordenada por médico fisiatra;
- É elaborado tendo em conta a avaliação clínica, avaliação funcional e a gravidade;
- É orientado para objetivos definidos específicos, mensuráveis, realistas e atingíveis e, em tempo determinado;
- É realizado 5-7 dias/semana, por mais de 3H/dia, em contexto de sessão e atividade, bidiário e multimodal. Consideram-se atividades de reabilitação os ensinos realizados por enfermagem aos doentes e seus familiares.
- É programado para uma duração prevista segundo a patologia e gravidade clínica.
O programa terapêutico é realizado na enfermaria e em espaços terapêuticos específicos (ginásio de fisioterapia, salas de terapia ocupacional, da fala, gabinete de reabilitação cognitiva e sala de técnicas de intervenção).
- Fisioterapia e reabilitação neuromotora
Orientada para a reabilitação do movimento, postura e marcha, com recurso a técnicas de neurorreabilitação e equipamento diferenciado de treino robotizado de marcha.
- Terapia ocupacional e reabilitação da funcionalidade do membro superior
Vocacionada para a facilitação da função motora, sensitiva e atividade funcional do membro superior, atividades de vida diária, funções visuopercetivas, com a possibilidade de utilização de equipamento de treino funcional robotizado através de exosqueleto.
- Terapia da fala, deglutição e motricidade orofacial
Orientada para as alterações da comunicação e motricidade orofacial, e especial diferenciação na avaliação e tratamento da disfagia, incluindo programas de electroestimulação.
- Reabilitação cognitiva
Com possibilidade de rastreio e avaliação formal dos défices cognitivos e possibilidade de treino e reeducação através de equipamento informatizado.
- Reabilitação vesicoesfincteriana
Avaliação clínica, estudos urodinâmicos e reeducação das alterações neurogéneas da função vesical e esfincteriana.
- Reabilitação respiratória
Avaliação clínica, avaliação complementar e reeducação das alterações da função respiratória em doentes neurológicos.
- Treino de atividades de vida diária
Treino de autonomia em tarefas concretas do dia-a-dia, realizada em contexto de sessão por terapia ocupacional, terapia da fala e fisioterapia, e em contexto de atividade por enfermagem de reabilitação, com possibilidade de treino informatizado de rotinas do quotidiano.
- Técnicas invasivas
Técnicas médicas de controlo da dor, ecoguiadas, e de controlo da espasticidade focal e generalizada (toxina botulínica e baclofeno intratecal).
A qualidade assistencial é garantida por uma adequada vigilância e segurança do doente internado através das seguintes medidas:
- Cumprimento rigoroso das medidas de controlo da infeção hospitalar.
- Implementação de medidas prevenção de quedas.
- Vigilância e controlo da função respiratória, intestinal e urinária.
- Alimentação adequada dos doentes com disfagia.
- Controlo das comorbilidades e fatores de risco cardiovascular e infecioso.
- Tratamento atempado das complicações e intercorrências.
- Promoção do estímulo à autonomia.
2. Ambulatório
A Unidade de Reabilitação de Ambulatório inclui a consulta externa, o programa de reabilitação em regime de ambulatório e a atividade do recentemente criado Centro de Reabilitação Pediátrica.
Em consulta externa são observados doentes provenientes do internamento, das consultas externas de outros Serviços do HP e das consultas externas de outros Hospitais e Centros de Saúde da área metropolitana do Porto. O acesso ao programa de reabilitação ambulatório é sempre feito a partir da consulta externa de medicina física e de reabilitação.
Os programas ambulatórios incluem todas as valências da reabilitação:
- Fisioterapia individualizada
- Fisioterapia em grupo (classes terapêuticas)
- Hidroterapia (piscina coletiva, tanque de marcha, tanque individual e segmentar)
- Terapia ocupacional
- Terapia da fala
- Reabilitação cognitiva
O compromisso é oferecer um programa de elevada qualidade terapêutica, com uma resposta rápida e agendamento imediato após a consulta, em especial das situações ortopédicas e traumatológicas urgentes, a todos os seguros e subsistemas de saúde.
Integrado na atividade ambulatória o Centro de Reabilitação Pediátrica é uma atividade diferenciada, orientada para as especificidades da deficiência e incapacidade em idades pediátricas, oferecendo a possibilidade de acompanhamento e programa multimodal em patologias mais graves e complexas.
3. Técnicas diagnósticas
O Serviço realiza os seguintes exames:
- Estudos urodinâmicos (cistomanometria, perfilometria uretral, urofluxometria)
- Videofluroscopia da deglutição
- Avaliação neuropsicológica completa
4. Técnicas terapêuticas
No SMFR podem realizar-se as seguintes técnicas:
Técnicas de controlo da espasticidade
O Serviço realiza técnicas diferenciadas de controlo da espasticidade a doentes neurológicos:
- Infiltração intramuscular de toxina botulínica tipo A
- Baclofeno intratecal (titulação e enchimento da bomba)
Técnicas de controlo da dor
No âmbito do internamento e consulta externa podem ser realizadas as seguintes técnicas de controlo da dor e doença osteoartrósica, com possibilidade de controlo ecoguiado nas técnicas invasivas:
- Barbotage ecoguiado de calcificação
- Infiltração ecoguiada da bursae
- Infiltração ecoguiada peri-tendão
- Infiltração ecoguiada intra-tendão
- Infiltração ecoguiada ligamentar
- Infiltração ecoguiada bainha sinovial
- Infiltração ecoguiada peri-fáscia
- Infiltração ecoguiada intra-articular
- Infiltração ecoguiada peri-nervo
- Infiltração ecoguiada glandular
- Mesoterapia
- Ondas de choque focais e radiais
+info 228 330 770 | centro.atendimento@hospitaldaprelada.pt