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O Serviço de Medicina Física e de Reabilitação (SMFR) existe no Hospital da Prelada, desde a sua inauguração, em 1988, sendo até à atualidade um dos seus serviços nucleares. Ao longo de três décadas e meia de atividade desenvolveu-se como centro especializado de reabilitação, vocacionado para doentes complexos com graves limitações funcionais.
O nosso serviço de Medicina Física e de Reabilitação destaca-se, primeiramente, por ter sido o primeiro hospital do norte do país com uma resposta dedicada à reabilitação dos doentes internados. Quando o Hospital da Prelada abriu em ´88, dispunha da primeira piscina de reabilitação a funcionar. Nesse ano, os doentes aqui internados a reabilitação logo imediatamente ao internamento. Hoje, estas são práticas comuns a todos os hospitais, mas em 1988 o tempo de alta após cirurgia neste hospital era francamente inferior ao de outros hospitais, devido a este fator de diferenciação.
No decorrer destas três décadas e meia, os nossos médicos fisiatras continuaram a inovar e a ser pioneiros nesta área, tão relevante e transversal a todas as áreas de especialização médica.
O nosso serviço de Medicina Física e de Reabilitação está organizado em unidades funcionais como é o caso da Unidade de Reabilitação de Acidente Vascular Cerebral e a Unidade de Reabilitação Geral. Instalações adequadas, diferenciação assistencial e excelência na medicina de reabilitação são o nosso enfoque para a diferenciação.
A nossa equipa multidisciplinar é mais abrangente do que outras, e pode incluir especialistas de Nutrição, Medicina Interna, Cirurgia Plástica, Cardiologia, Neurologia, Ortopedia, Urologia e Psiquiatria, quer para a elaboração do plano de reabilitação individual e que durante todo o circuito assistencial definido por esse plano.
Hoje, 13 de novembro, celebra-se o primeiro dia Internacional da Medicina Física e de Reabilitação, não é por acaso que a Organização Mundial de Saúde escolheu uma das suas resoluções para este ano "Reforçar a Reabilitação nos Sistemas de Saúde." É uma oportunidade de passar a mensagem de que o impacto da Medicina Física e de Reabilitação é vital não só para quem sofre de uma doença debilitante, para quem foi alvo de um processo debilitante ou para quem se espera vir a sofrer de debilitação.
