Não desvalorize a apneia do sono, mesmo que os sintomas ainda sejam poucos ou passem despercebidos. A apneia do sono é cada vez mais frequente nos países desenvolvidos e está ligada sobretudo a problemas de obesidade, mas não só. Há outros fatores de risco como o consumo excessivo de álcool ou o tabagismo que também contribuem largamente para este problema.
Este problema está ligado uma obstrução da via aérea superior, em que existe uma interrupção que pode ser total do fluxo aéreo - a apneia - ou então parcial.
Entre os principais sintomas, destaca-se a fragmentação do sono que, por sua vez, irá provocar falta de concentração, sonolência diurna, menor capacidade de raciocínio e outras consequências, a longo prazo, com impacto na parte respiratória, mas também cardiovascular.
O tratamento passa, antes de mais, pelo controlo dos fatores de risco, como a obesidade, consumo excessivo de álcool ou tabagismo.
Numa fase posterior, é necessário contornar esta obstrução da via aérea superior, através de aparelhos que fazem pressão positiva na via aérea e que impedem este encerramento, ou seja, a apneia.
Os resultados são quase sempre positivos e a maior parte das pessoas que recorrem ao tratamento recuperam muito rapidamente a sua qualidade de vida, para além de evitarem doenças mais graves, já descritas. Por isso, não faça parte do grupo daqueles que desvalorizam a doença nem concorra para a as estatísticas que dizem que esta é uma doença muito "sudiagnosticada". Marque a sua consulta no Serviço de Pneumologia do Hospital da Prelada.